terça-feira, 22 de novembro de 2011

Livros novos!

Mais livros chegando na biblioteca SENAI/São José!

Pequena abelha - Chris Cleave

Este livro apresenta a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Uma delas precisa tomar uma decisão terrível. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa. Recomendado!

Minha irmã, meu amor - Joyce Carol Oates


"As famílias disfuncionais são todas iguais. Idem quanto aos 'sobreviventes'." Assim começa essa narrativa, em primeira pessoa, de um adolescente americano de 19 anos, Skyler Rampike, remanescente de uma família em ruínas. Filho de pais negligentes e preocupados apenas com o status social, Skyler nunca conseguiu se recuperar de um crime ocorrido dez anos antes: o brutal assassinato de Bliss Rampike, sua irmãzinha de 6 anos, uma menina prodígio, campeã infantil de patinação no gelo, que galgava os degraus para o estrelato. Explorado pela mídia, perseguido por colegas e distanciado da família, Skyler procura recontar o que ocorreu. Sua narrativa é frenética, pouco confiável, muitas vezes irônica, ao mesmo tempo em que é persuasiva e convincente. Mas, nas entrelinhas do texto, descobrimos aos poucos a real história por trás da morte de Bliss. Baseado em um crime sem solução que abalou os Estados Unidos em 1996, Minha irmã, meu amor é um livro brilhante, de uma das grandes escritoras norte-americanas de sua geração.

Se um viajante numa noite de inverno - Ítalo Calvino


Nesta obra Publicada originalmente em 1979, o inquieto escritor italiano une as preocupações complexas da vanguarda literária com a fluência narrativa de um bom romance tradicional. O personagem principal é o Leitor que compra este livro e se instala confortavelmente para lê-lo. É uma história cheia de mistério que se inicia numa estação ferroviária enfumaçada, mas quando o Leitor começa a se empolgar, ela se interrompe - há um erro de encadernação no livro, que repete até o fim as mesmas páginas iniciais. É preciso voltar à livraria e trocar o exemplar para prosseguir a leitura. O exemplar seguinte, conta uma outra história, que tal como a primeira, se interrompe por problemas de encadernação. Nessa busca da satisfação do prazer da leitura, o Leitor enfrenta situações absurdas, personagens bizarros, vive situações cômicas e conhece uma misteriosa Leitora, por quem se apaixona.

Mulher perdigueira: crônicas - Carpinejar


A mulher perdigueira sofre um terrível preconceito no amor. Como se fosse um crime desejar alguém com toda intensidade. Ela não deveria confessar o que pensa ou exigir mais romance. Tem que se controlar, fingir que não está incomodada, mentir que não ficou machucada por alguma grosseria, omitir que não viu a cantada do seu parceiro para outra. Ela é vista como uma figura perigosa. Não pode criar saudade das banalidades, extrapolar a cota de telefonemas e perguntas. É condenada a se desculpar pelo excesso de cuidado. Pedir perdão pelo ciúme, pelo descontrole, pela insistência de sua boca. Exige-se que seja educada. Ora, só o morto é educado. O homem inventou de discriminá-la. Em nome do futebol. Para honrar a saída com os amigos. Para proteger suas manias. Diz que não quer uma mulher o perseguinto. Que procura uma figura submissa e controlada que não pegue no seu pé.

Roubaram a Mona Lisa! - R. A. Scotti

No final da tarde de 20 de agosto de 1911, um domingo, três homens entraram no Museu do Louvre, em Paris. Disfarçados de funcionários, esconderam-se até o cair da noite. Dezesseis horas depois, o quadro mais famoso do mundo, a Mona Lisa, tinha desaparecido. Passaram-se 24 horas até que alguém percebesse o roubo.
Quando o alarme finalmente soou, a polícia apressou-se até a cena do crime. As portas foram trancadas e funcionários e visitantes foram detidos; mas o quadro já não estava lá há muito tempo. A França fechou suas fronteiras. E quando o museu reabriu, uma semana depois do roubo, os parisienses fizeram filas gigantescas para ver o lugar vazio em que o famoso quadro antes ficava pendurado. Uma caçada mundial estendeu-se de Paris a Nova York, da Argentina à Itália, mas a misteriosa Mona Lisa não foi encontrada em lugar nenhum.

A elegância do ouriço - Muriel Barbery

À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou — por que não? — duas agentes. É justamente o que faz Muriel Barbery em A "Elegância do Ouriço", seu segundo romance. Para começar, dando voz a Renée, que parece ser a zeladora por excelência: baixota, ranzinza e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Na verdade, uma observadora refinada, ora terna, ora ácida, e um personagem complexo, que apaga as pegadas para que ninguém adivinhe o que guarda na toca: um amor
extremado às letras e às artes, sem as nódoas de classe e de esnobismo que mancham o perfil dos seus muitos patrões.

Venham conferir os livros novos!

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