Gabriela cravo e canela - Jorge Amado
O romance entre a mulata Gabriela e o árabe Nacib na pequena Ilhéus na década de 20 é um dos grandes clássicos do gênero no Brasil. Escrito em 1958, eterniza as virtudes e defeitos da mulher brasileira: sensualidade, leviandade e submissão.
Últimos sonetos - Cruz e Sousa
Lugares do subconsciente, dores, angústias, saudades são componentes destes versos. Filho de escravos, Cruz e Souza foi um autodidata, educou-se por seus prórios méritos.
O Detetive de Florianópolis - Jair Francisco Hamms
Hoje, à rua Felipe Schmidt, número 888, à direita de quem se dirige à ponte Hercílio Luz, sobre a marquise de um pequeno edifício de três andares, nosso herói mandou afixar belíssima placa com letras verdes em campo branco: D. T. TIVE Detetive particular Fone 88-8888 Atende somente com hora marcada *** Dizem que o telefone não para de bater.
Helena - Machado de Assis
Filha bastarda do conselheiro Vale, a jovem e bela Helena é reconhecida por ele em testamento e passa a viver na mansão da família. Só então conhece Estácio, apresentado a ela como seu irmão. Mas entre eles despertou o amor. E agora?
Clarissa - Érico Veríssimo
Clarissa vem de uma cidadezinha do interior para estudar na capital, Porto Alegre, onde mora na pensão de tia Eufrasina. Acompanhando o olhar da jovem alegre e otimista, Erico Verissimo narra o despertar da consciência do mundo em uma adolescente. Clarissa retrata o cotidiano numa pensão familiar na Porto Alegre da década de 30 e, ao mesmo tempo, as convulsões do Brasil e do mundo naquele período.
Amar, Verbo Intransitivo - Mário de Andrade
Escrito um ano antes de Macunaíma, este idílio - definição do autor - mostra o drama de Carlos, jovem burguês, e de Elza, professora de alemão e pretensa iniciadora do menino na vida sexual. A hipocrisia da sociedade paulistana do início do século serve de pano de fundo para esta história (de amor?).